Para encerrar uma investigação sobre a redução do desempenho de iPhones de modelos mais antigos, a Apple aceitou pagar US$ 113 milhões à Justiça norte-americana. O caso ganhou repercussão em 2017.
No ano em que o processo judicial foi iniciado, a Apple confirmou a prática em modelos antigos de seus smartphones. De acordo com a empresa, a estratégia foi adotada para manter preservada a bateria dos aparelhos.
Ainda na época, a companhia estadunidense pediu desculpas e disse que não executou os procedimentos com a intenção de diminuir a vida útil de qualquer um de seus produtos. A acusação trata de que a Apple realizou a medida para que consumidores sempre estivessem atualizando os seus dispositivos para os lançamentos.
Ação popular iniciou acusações contra a gigante
O caso judicial que acusa a Apple de prejudicar a velocidade e bateria dos aparelhos ganhou o nome de “Batterygate”. Cerca de 34 estados nos Estados Unidos mais o Distrito de Columbia formalizaram denúncias contra a companhia.
O procurador-geral do Arizona, Mark Brnovich, por exemplo, pronunciou-se na época dizendo que a Big Tech teria que parar de manipular os seus compradores, e falar a verdade sobre o que faz com os seus produtos.
O processo, que foi iniciado por descobertas de pesquisadores independentes, teve o fim em um acordo. De qualquer forma, o combinado formal não solicita que a Apple assuma culpa pelas acusações. Em 2018, a Apple inclui um método para não reduzir o desempenho de iPhones com peças mais desgastadas.
Apple foi multada pelo mesmo motivo posteriormente
Depois da primeira investigação, a Apple também já foi acusada pelo “Batterygate”. Os modelos iPhone 6, 6 Plus, SE, iPhone 7 e 7 Plus foram atingidos pela queda de desempenho. Por isso, a empresa ofereceu a troca de baterias. Como maneira de remediar o problema, a Apple ofereceu o recurso de visualizar a saúde da bateria.
Em março, a Apple já concordou em pagar até US$ 500 milhões em multas para finalizar outra ação coletiva. Anteriormente, a empresa já foi multada em US$ 25 milhões pela França, sob o argumento de que a gigante não divulga as suas práticas.