Desde 2004 o asteroide 99942 Apophis traz preocupações aos cientistas espaciais. Em recentes previsões, cientistas apontaram a possibilidade de 2,7% do corpo celeste colidir com a Terra em 13 de abril de 2029.
Novos cálculos concluíram que a possibilidade do choque de 2029 está negada. Entretanto, ainda foi apontada uma chance de 1 em 150 mil, do asteroide se encontrar com a Terra no dia 12 de Abril de 2068.
Estudos de astrônomos da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos, indicaram que existe um fenômeno natural capaz de desviar o 99942 Apophis de uma possível colisão. Dessa maneira, as possibilidades são quase mínimas, mas ainda existem.
Academia norte-americana acredita que a rocha mudará de direção
Recentes pesquisas coordenadas por David Tholen, da Universidade do Havaí, apontaram que o risco do asteroide 99942 Apophis bater contra a Terra pode ser mais baixo do que está previsto. Os estudos consideraram a aceleração de Yarkovsky.
O fenômeno da natureza consiste que o hemisfério do asteroide, em específico o iluminado pelos raios solares, recebe uma pequena força que o move ligeiramente em direção oposta à que ele anteriormente estava seguindo. Desse modo, o asteroide não chegaria à órbita terrestre.
Em entrevista à Space, Tholen afirmou que a descoberta do desvio se dá a ordem de 170 metros por ano. O pesquisador investiu na investigação científica observando o céu com o telescópio Subaru, do monte Mauna Kea, também no Havaí.
Estudiosos mundiais analisam como desviar o asteroide da Terra
O estudo trouxe alguns respaldos. De acordo com Tholen, com a aproximação de 2029 será possível identificar e trilhar um caminho mais certeiro do asteroide do que no atual momento. De qualquer modo, a ciência espacial, como a Nasa, já estuda maneiras de prevenir e desviar o fragmento celeste caso seja necessário.
A Nasa (agência espacial americana) e a ESA (agência espacial europeia) irão enviar, em 2021, um foguete para colidir contra o 65803 Didymos, asteroide que pouco ameaça o planeta Terra. Contudo, a experiência será realizada para entender a trajetória e os efeitos que o choque pode gerar na rocha.