Já aconteceu com você da bateria do celular acabar no momento em que mais precisava dela? Os smartphones facilitam nossas vidas em diversos aspectos, como conversar com quem está longe, realizar chamadas de vídeo, pedir comida, ver séries e até mesmo fazer novas amizades
Mas, em contrapartida, se tornou relativamente comum ver pessoas reféns da tomada, ou de carregadores portáteis, afinal, a bateria dos celulares já não duram mais tanto como eram os clássicos da Nokia. Contudo, essa realidade pode mudar em menos tempo do que imagina.
Isso porque alguns cientistas brasileiros descobriram uma nova tecnologia que pode economizar até 80% da bateria! Então, se está cansado da bateria do celular acabando na hora que mais precisava, essa nova descoberta pode trazer um pouco mais de paz.
Não vê a hora de ver a bateria do celular durando uma semana de novo né?
Descoberta acidental, sério?
Foi na Universidade Federal do Goiás que um grupo de cientistas estava pesquisando uma forma de melhorar o raio laser, mas, não deu muito certa essa pesquisa. Contudo, como acontece com muitas descobertas, eles falharam no que estavam pesquisando, mas, acabaram acertando em outro fator que nem estava no planejamento!
Bem, o raio laser não deu certo mas, a propriedade de transformação de luz os deixou surpresos e eles perceberam que essa descoberta poderia economizar bastante da bateria.
É que, com a tecnologia usada atualmente nas telas dos celulares, apenas cerca de 20% da energia é usada para a emissão de luz, os outros 80% são perdidos em forma de calor (entendeu agora porque o celular costuma esquentar depois de muito tempo usando?).
Mas, com essa nova tecnologia, a eficiência na emissão de luz passará de 20% para 75,4%, ou seja, vai gastar bem menos energia para emitir a luz, economizando no consumo da bateria.
Como isso é possível?
Hoje, o que é usado na tela são o nitreto de gálio e índio, ou então, um composto à base de irídio nas telas. Mas, as pesquisas mostraram um novo composto químico à base de moléculas ligadas ao elemento químico cádmio que é bem mais eficiente. Então, segundo o cientista, uma bateria que duraria apenas um dia, com o novo composto poderá durar quatro.
A economia não se resume à bateria
E, além de economizar bastante o consumo da bateria a economia se estende ao custo de produção também. Isso porque a grama do irídio é de 19 dólares e, em contra partida, o cádmio tem um custo de apenas 0,20 dólares. Isso sem falar que o irídio está ficando cada vez mais escasso (o que o torna ainda mais caro), diferente do cádmio.
Ah, e embora o foco neste texto tenha sido em relação ao uso da nova tecnologia em celulares, ela também pode ser usada em televisores, o que pode trazer uma ótima economia de energia, reduzindo a conta de luz.
Quem sabe essa economia não chegue ao bolso do consumidor final também, não é verdade?
Caso se interesse e queira se aprofundar um pouco mais na parte técnica na descoberta, pode dar uma olhada nesta reportagem do jornal da UFG contando sobre a descoberta.