Recentemente, uma empresa chamada Metalysis, com sede no Reino Unido, divulgou um projeto que tem o objetivo de extrair o oxigênio da poeira lunar que pode ser inalado. O plano chamou atenção da Agência Espacial Europeia que fechou contrato com a empresa britânica.
Segundo portal de notícias CNN, as pesquisas que foram publicadas anteriormente pela Metalysis, mostram detalhadamente um método que consegue extrair 96% do oxigênio do regolito lunar.
Depois de extraído, na teoria, a liga de metal pode ser utilizada para construir abrigos da superfície da Lua ou até mesmo fornecer alimento à espaçonaves para que pesquisas no espaço possam ser ainda mais profundas.
Lua possui poeira inalável para utilizar em experimentos
Segundo Ian Mellor, executivo da Metalysis, qualquer forma de aplicação do método para extração da poeira inalável, pode ser uma grande virada de jogo para um estudo espacial. Uns dos principais objetivos do projeto é utilizar os recursos já existentes na Lua.
Com base em estudos feitos em rochas lunares, o oxigênio está presente em cerca de 45% de sua composição. O restante é uma mistura de silício, alumínio e ferro. O que a empresa espacial está prezando é um processo conhecido como eletro-desoxidação, que envolve a redução eletroquímica de óxidos metálicos em sal fundido.
Procedimento de extração de minerais
Atualmente, algumas empresas terrestres também utilizam esse procedimento para extrair minerais de rochas. O processo consegue eliminar os gases de oxigênio como um subproduto ao invés de capturá-lo e armazená-lo para futuras experiências.
Asteroide que orbita em Marte pode ser irmão gêmeo da Lua
Em um estudo desenvolvido por astrônomos do Observatório e Planetário Armagh (AOP, na sigla em inglês), na Irlanda do Norte, anunciou que um asteroide que orbita em Marte pode ser uma espécie semelhante à nossa Lua.
O método que o asteroide reflete faz com que os cientistas acreditem que o mesmo pode falar muito sobre a história do nosso Sistema Solar. A pesquisa do asteroide “gêmeo” da Lua foi publicada na revista científica Ícaro.
O asteroide foi nomeado como (101429) 1998 VF31, que está localizado entre outros corpos celestes do mesmo tipo que também orbitam em Marte. Os cientistas os chamam de Trojans. Os mesmos caem em regiões gravitacionalmente equilibradas no espaço de outros planetas. No entanto, o 101429 1998 VF31 é o único que está orbitando diretamente atrás de Marte, enquanto o planeta orbita no Sol.