Empresa planeja distribuir internet 5G no Reino Unido através de drones

A startup Stratospheric Platforms juntamente com a Cambridge Consultants, desejam distribuir sinais 5G pelos ares do Reino Unido. A ideia é realizar a distribuição da tecnologia por meio de quase 60 drones.

Segundo as companhias, as aeronaves teriam antenas alimentadas a hidrogênio. A ideia das novas empresas foi questionada por analistas de telecomunicações, que pensam que economicamente, a execução pode não ser tão simples.

O modelo de distribuição da rede 5G é estudado pelas duas startups juntamente com operadoras que já atuam no ramo. A Deutsche Telekom, por exemplo, é apoiadora do projeto que deve iniciar testes em 2024, na zona rural da Alemanha.

Empresa planeja distribuir internet 5G no Reino Unido através de drones
Fonte: (Reprodução/Internet)

Empresas idealizam proposta de combustível sustentável

A Cambridge Consultants é a responsável por desenvolver a antena para os drones, que são de autoria da Stratospheric Platforms. As aeronaves foram projetadas para sobrevoarem uma altitude de até 20.000 m.

Até agora, as empresas já realizaram testes em um drone de menor alcance de altura, com uma tecnologia inferior de internet. O estudo foi concluído com sucesso. Entretanto, a proposta oficial ainda está em desenvolvimento, e precisa ser testada com todas as tecnologias inovadoras, tais como o combustível de hidrogênio e a antena 5G.

O Google está executando um plano semelhante chamado de Loon Project, no qual a banda larga sem fio seria enviada para locais de menor alcance, por meio de balões movidos a energia solar

Porém, o executivo-chefe da Stratospheric Platforms, Richard Deakin, acredita que o projeto de sua startup apresenta uma solução de fonte de energia superior. Deakin, em entrevista à BBC, argumentou que o hidrogênio tem maior densidade, e por isso produz energia por mais tempo.

Especialistas apuram utilidades do serviço

Ben Wood, da CCS Insight, afirmou que não acha que a infraestrutura tradicional de distribuição de internet, não deve ser substituída pela aposta das empresas sediadas em Cambridge. De qualquer forma, Ben acredita no potencial do projeto para atender áreas de difícil acesso.

Já o executivo Delaney, acredita que o sistema também pode ser útil para o trabalho industrial de empresas que desejam por facilitar a conexão de rede de máquinas.