Em novembro de 2019, Sean Joyce se demitiu do cargo de executivo da Airbnb. A decisão foi tomada pois o ex-funcionário não aceitou o compartilhamento de dados do aplicativo para com a China.
Sean já foi vice-diretor do FBI, órgão inteligente dos Estados Unidos. Mesmo tendo acontecido no ano passado, o ato só foi divulgado para o público nesta semana. A informação foi revelada através da postagem do relatório de receita para o início da abertura de capital.
Na recente ocasião, a Airbnb concordou como posicionamento de Sean e afirmou que a negociação com a China é um risco para a companhia e para a obtenção de lucros. Em 2019, a plataforma adotou uma cultura diferente.
Medidas de transparência viram assunto em negócios com a China
Em 2019, o presidente-executivo Brian Chesky e o co-fundador Nathan Blecharczyk que opera com a Airbnb na China, afirmaram após reunião que estavam de acordo com as preocupações de Sean, mas que precisariam continuar investindo com os grandes negócios chineses.
De acordo com o ex-executivo, a Airbnb não estava adotando medidas de transparência como os consumidores, principalmente no que diz sobre informações repassadas ao país asiático. Sean ainda ressaltou que a China requereu dados além dos necessários.
O empresário explicou que a transmissão de informações além das básicas, iam contra o que ele julgava como certo. O ocorrido ganhou popularidade ao mesmo tempo que o presidente dos EUA, Donald Trump, também acusou um aplicativo chinês, o TikTok, de coletar dados estadunidenses.
Airbnb explica as informações
Em comunicado oficial, a Airbnb disse que está de acordo com todas as leis e regulamentos ao enviar as solicitações à China. Também disse que todas as informações são as mesmas enviadas à hotéis ocidentais.
Por fim, Nick Papas, porta-voz da Airbnb, afirmou que a companhia assume o compromisso de ser transparente com toda a comunidade e de notificar à todos os usuários de seus serviços os termos de uso.