Recentemente, o Google anunciou quais serão as 31 instituições beneficiadas para receberem determinada parte dos US$ 8,5 milhões, aproximadamente 45,2 milhões de reais doados.
Dentre as organizações sem fins lucrativos (ONGs), universidades e outras entidades mundiais, a empresa selecionou duas iniciativas brasileiras que visam o combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).
O investimento criado irá auxiliar monetariamente a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Bahia), que atua em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), e o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Confira abaixo mais informações sobre o investimento do Google em duas iniciativas brasileiras para combater a COVID-19.
Projeto de financiamento mundial
A ajuda financeira criada pela companhia é equivalente a 100 milhões de dólares que serão doados a instituições do mundo inteiro que possuem interesse em lutar contra a doença. O projeto possui ao todo quatro áreas principais de organização, sendo elas:
- Controle do vírus e previsão de contágio;
- Melhor equidade da saúde e diminuição das consequências da pandemia;
- Avanço nos estudos referentes ao rastreio de contato;
- Detecção ambiental e auxílio aos profissionais de saúde.
Uso de IA nas pesquisas brasileiras
No financiamento da Fiocruz Bahia, será aprimorada uma plataforma de inteligência artificial que está em desenvolvimento com objetivo de pesquisar e compartilhar novas informações sobre a atual situação da COVID-19 no Brasil.
Enquanto isso, o Hospital Israelita Albert Einstein pretende apoiar a integração de profissionais de saúde comunitária, bem como voluntários, em serviços de saúde mental. Há também o monitoramento dos resultados em uma das comunidades mais precárias do país.
Fiocruz Bahia e Google.org
No primeiro projeto, os pesquisadores Marcos Ennes Barreto e Maurício Lima Barreto, da UFBA, irão receber ajuda do Google.org para o programa de suporte de pesquisa e decisões relativas à COVID-19.
A ideia do desenvolvimento da plataforma é que haja o fornecimento de recursos para a integração e o monitoramento de dados em grande escala com o uso de IA para que as decisões sejam tomadas.
“Vai nos permitir expandir as atividades da Rede CoVida, especialmente no que se refere ao uso de ferramentas Google e modelos de Inteligência Artificial, para o gerenciamento de uma diversidade de fontes de dados e execução de estudos investigativos com enfoque em cenários complexos relativos à pandemia no Brasil”, afirmou Marcos.
