Na quinta-feira (12), o banco Itaú anunciou o seu serviço de compartilhamento de carros elétricos, chamado de vec Itaú. A primeira tentativa de compartilhar automóveis foi com as suas bicicletas, que foi concluída com sucesso.
Para que seja colocado em vigor, o novo serviço deve ser testado em modo piloto em fevereiro de 2021 em São Paulo. A etapa de testes será realizada entre os funcionários da instituição bancária.
Cinco ou seis carros elétricos serão disponibilizados para a fase inicial. Inicialmente, a Itaú utilizará veículos de três empresas automobilísticas: o modelo i3 da BMW, o I-Pace da Jaguar e o iEV40 da Jac.
Serviço deve estar vigente em São Paulo até o final de 2021
Os testes devem durar por todo o primeiro semestre de 2021. Os automóveis estarão distribuídos em quatros estações de áreas administrativas do banco onde os empregados do banco poderão fazer uma experimentação. O caminho permitido a se percorrer será entre os edifícios do Itaú.
Na segunda fase das testagens, outros convidados poderão testar o serviço. O plano final em uma visão inicial,é de que todos os cidadãos paulistas possam usufruir do vec Itaú, sendo eles clientes ou não, até o segundo semestre do ano que vem.
Em uma perspectiva ampla, o plano é que o serviço possa chegar a outras cidades, principalmente naquelas que já são contempladas com o Bike Itaú, como Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro.
Carro elétrico poderá ser alugado pelo celular
Ainda não foram decididas logísticas como a localização das estações e os valores. No que tange as normas já definidas, está a informação de que o modelo se chamará one way, no qual o consumidor decide se devolve o carro elétrico ao mesmo ponto que o pegou ou para outro.
Outra definição é que os automóveis movidos a eletricidade devem ser desbloqueados por meio de um aplicativo, no qual será possível executar todos os requisitos para o aluguel do veículo. O sistema é o mesmo que foi adotado no serviço Bike Itaú.
O pagamento será calculado a partir de uma taxa fixa mais uma contagem do tempo rodado. Segundo Luciana Nicola, superintendente de empreendedorismo do Itaú, o preço será parecido com o oferecido no mundo, mas com adaptações à realidade brasileira.