Neste domingo (02) a Microsoft afirmou que já está em negociações com a empresa ByteDance, detentora do aplicativo Tik Tok, sobre uma possível compra do app por parte da empresa dona do Windows.
A Microsoft confirmou semana passada que possui interesse na compra do aplicativo mas, devido à polêmicas envolvendo suas questões de privacidade, ele está sendo ameaçado de ser banido dos EUA pelo então presidente Donald Trump.
De acordo com comunicado realizado pela empresa, Satya Nadella CEO da Microsoft, se encontrou com o presidente dos Estados Unidos para uma reunião a fim de discutir a possível compra do Tik Tok antes dele ser banido. Ao final, a Casa Branca forneceu um período de 45 dias para que ela seja feita.
Confira abaixo mais informações sobre a atual situação do Tik Tok nos Estados Unidos.
A negociação da compra do Tik Tok
Sobre o prazo, a Microsoft firmou estar se movimentando o mais rápido possível para dar continuidade às negociações referentes à compra do aplicativo. A companhia pretende fechar negócio até 15 de setembro, seguindo o prazo final proposto pelo governo americano.
Ainda não se sabe ao certo qual o valor oferecido pela compra. Segundo o portal Reuters, o preço estimado está por volta de US$ 50 bilhões, mas devido à pressão dada pelo governo americano, este valor poderá sofrer uma redução bruta.
Motivo do Tik Tok poder ser banido nos EUA
O número de downloads do TIk TOk realizados nos Estados Unidos já ultrapassa a marca de 100 milhões, e seu crescimento vêm alertando outras grandes empresas como o Facebook, que já tentou realizar, sem sucesso, a compra do aplicativo.
A possibilidade do Tik Tok ser banido em terras estadunidenses é resultado da ideia, segundo Donald Trump, de uma provável ameaça à segurança e privacidade de seus usuários.
Até então, ainda não há nenhuma evidência de que a empresa chinesa esteja monitorando os usuários ou tendo acessos a dados restritos.Contudo, Trump já vem se posicionando nesse sentido desde o último mês em que declaradamente, mandou fechar um consulado Chines em Houston, alegando espionagem chinesa.