Presidente do TSE solicita que a PF investigue ataque hacker ao site do tribunal

Nesta segunda-feira (16), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que solicitou a abertura de um inquérito de investigação à Polícia Federal. A investigação seria do caso de ataque hacker que atingiu o site do tribunal.

O sistema da Justiça Eleitoral foi atingido neste domingo (15), no mesmo dia que as eleições municipais ocorriam em todo os estados brasileiros, com exceção do Distrito Federal. A invasão foi pela manhã.

No momento, o portal do TSE registrava 436 mil conexões por segundo, de modo que o serviço do site não conseguisse ser executado. De acordo com Barroso, os criminosos virtuais são da Nova Zelândia, dos Estados Unidos e do Brasil.

Presidente do TSE solicita que a PF investigue ataque hacker ao site do tribunal
Fonte: (Reprodução/Internet)

Barroso citou grupos extremistas no ataque digital

Barroso afirmou que o ataque hacker não conseguiu adentrar aos dados do site por conta dos sistemas de segurança do portal. A invasão não foi o único pedido do presidente do TSE, o administrador pediu investigação sobre o vazamento de informações de ex-ministros há mais de dez anos.

Ainda, Barroso citou que as ”milícias digitais” são os responsáveis pelo ataque virtual, que existe uma articulação de organizações extremistas que desacreditam nas instituições do Estado, e que pedem pela volta da ditadura.

O também ministro disse que tratou dos assuntos nesta segunda-feira (16) com o delegado Rolando Alexandre de Souza, atual diretor-geral da PF. Em suas declarações, ele ressaltou que solicitou por uma investigação ampla e séria.

Eleições municipais contaram com nova tecnologia

O dia de eleições municipais foi atrasado pela lenta apuração de votos. O atraso foi por cerca de duas horas. O serviço de tecnologia da informação do tribunal pronunciou-se que a demora foi por conta da espera para chegada de um supercomputador.

O TSE contratou a Oracle para o fornecimento de um supercomputador para coletar toda a apuração dos votos. Dessa forma, as apostas não ficariam descentralizadas nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).