Faltando quatro dias para o streaming Disney+ chegar ao Brasil, o número de assinaturas nos países onde o serviço já foi lançado empolga a empresa. Nesta semana, a Disney anunciou que mais de 73 milhões de pessoas assinam o catálogo.
Bob Chapek, CEO da companhia, foi quem anunciou o feito. Segundo ele, no final do quarto trimestre, mais de 70 milhões já haviam sido alcançados, sendo um quarto deste número advindo da Índia e Indonésia.
A aposta da Disney veio no momento de pandemia. Os parques de diversões da empresa compõem grande parte do orçamento da empresa. Após o fechamento dos estabelecimentos, a receita pertencente a eles caiu 61%.
Disney+ estreia no mercado com números próximos ao da Netflix
Os números de assinantes da Disney + ainda pode ser lido como mais expressivo. O serviço de streaming também contará com as opções da Hulu, ESPN e NHL.TV. Desse modo, os pagantes somariam mais de 120 milhões em todo o mundo.
Em comparação com a Netflix, por exemplo, a diferença de assinaturas não é tão grande. Em abril de 2020, o streaming oponente tinha 183 milhões pessoas em seu público. O sucesso do Disney+ deve suprir a queda na receita dos parques da empresa.
Com o novo investimento, as receitas das produções audiovisuais da Disney aumentaram em 41%, número que equivale a US$ 4,9 bilhões. E o número deve crescer pois a Disney aposta em muitas marcas de sucesso. Por exemplo, em 2021, o Disney+ produzirá o filme da Viúva Negra e a série “WandaVision”, títulos da Marvel que geram bons lucros.
Streaming deve ser o único com produções da Disney
A Disney+ estreia no Brasil no dia 17 de novembro. Os valores para assinatura estão em R$ 27,90 mensais, ou R$ 237,90 por ano. Entretanto, a gigante anunciou um desconto na compra do plano anual na pré-venda, pelo valor de R$ 237,90.
A plataforma traz consigo diversas produções, tanto da própria Disney, quanto de outras subsidiárias como Marvel, Pixar, Fox e LucasFilm. A tendência é que o catálogo da empresa esteja apenas disponível em seu serviço de streaming.