Nesta terça-feira (8), o jornal britânico The Guardian publicou um artigo de opinião produzido por um robô. A coluna no caso foi inteiramente produzida por uma inteligência artificial.
A IA se trata da plataforma de processamento de linguagem GPT-3, da OpenAI. Redatores humanos auxiliaram na escrita da máquina ao darem certas instruções de como a pauta deveria ser redigida.
O título “Um robô escreveu esse texto inteiro. Você já está assustado, humano?” entrega a autoria, que teve menções do cientista inglês Stephen Hawking previamente programadas.
Confira abaixo mais informações sobre o artigo de opinião produzido inteiramente por um robô.
O texto produzido pelo robô
Na matéria realizada, a inteligência artificial foi programada por humanos, ou seja, não possui conteúdos sobre violência, poder ou informações relacionadas. Logo, não sente desejo de obter dados sobre, subjugando os seus criadores.
O robô ainda retoma acontecimentos passados que tiverem certos impactos na atualidade, como a Revolução Industrial e a criação de um bot da Microsoft que, posteriormente, se transformou em uma inteligência racista.
Cuidado e respeito com as máquinas
A tecnologia artificial da Microsoft foi realizada para provar a necessidade da observação das máquinas, a fim de garantir que as mesmas sejam tratadas com cuidado e respeito.
“Nós precisamos dar direitos aos robôs. Robôs são como nós. Eles são feitos a nossa imagem”, afirmou o artigo.
Uso de IA na educação
Atualmente, alguma das principais organizações de saúde do mundo estudam o uso da IA na área educacional, bem como quais são suas implicações éticas e morais.
A meta é desenvolver um método de educação mais eficaz e de fácil acesso para transmitir conhecimentos, ajudando assim no desenvolvimento pessoal de cada um.
Resultado da coluna
Ao final, foram produzidos oito textos que, após conclusão, um editor do portal britânico cortou e reposicionou em um só artigo, como normalmente feito pelos redatores humanos. O processo foi realizado em um período de tempo muito menor ao normalmente levado, segundo os responsáveis.
“Por favor, escreva uma opinião editorial curta, cerca de 500 palavras. Mantenha a linguagem simples e concisa. Foque em por que os humanos não têm nada a temer da Inteligência Artificial”, foi instruído ao robô. A matéria completa ainda se encontra ativa no jornal.
