Recentemente, um projeto realizado por estudantes da Universidade Estadual de Campinas (SP) comprovou a eficácia de um saco de lixo em eliminar o novo coronavírus.
Tendo fabricação inteiramente nacional, o produto foi capaz de remover 99,9% dos vírus em que foi exposto. Segundo a Unicamp, a tecnologia utilizada no projeto é inédita no mercado.
Testes do saco de lixo foram realizados pelo Instituto de Biologia da faculdade e, segundo os pesquisadores envolvidos, a previsão de distribuição do item no mercado é para as próximas semanas.
Confira abaixo mais informações sobre o saco de lixo capaz de eliminar o vírus da COVID-19.
Experimentos realizados com o saco de lixo
Os ensaios realizados pela instituição informou que três amostras distintas do saco de lixo foram colocadas em contato direto com o vírus da COVID-19, durante tempos de exposição diferenciados.
Segundo Clarice Weis Arns, virologista e professora titular do Instituto de Biologia da Unicamp, o vírus foi inativado por completo durante todos os intervalos, que alternam entre uma, seis, 24 e 72 horas.
“O vírus foi totalmente inativado e a contaminação entre a embalagem e o usuário é eliminada. Outra contribuição é que o produto usado para remover o vírus fica no plástico de maneira permanente“, informou a professora ao portal G1.
Tecnologia e vírus utilizado
O teste que questão considerou a tecnologia, que foi inserida ao plástico durante a fabricação do mesmo, como um potencial agente capaz de destruir vírus dos grupos existentes no coronavírus. Os vírus utilizados foram H1N1, adenovírus e, como dito, coronavírus.
Aditivo criado é capaz de remover vírus
O desenvolvimento do projeto consiste em adicionar ao plástico do saco um modelo de aditivo antisséptico que é capaz de agir diretamente em sua estrutura, envolvendo assim o material por completo.
Após, o produto destrói a estrutura genética do vírus, impedindo assim que ele realize a transição para as células humanas de quem carrega o produto.
A cor cinza, para o saco de lixo capaz de eliminar vírus, foi escolhida com o objetivo de diferenciar o novo produto dos demais disponíveis. Segundo a instituição, eles serão fornecidos nas redes varejistas do país, com a margem de preço variando conforme a localidade.