Recentemente, a startup neozelandesa Emrod desenvolveu um método seguro para distribuir eletricidade sem a utilização de fios elétricos para pequenas distâncias. Até então, a novidade estará em uso no segundo maior distribuidor de energia do país.
Patrocinada pelo governo local da Nova Zelândia, a empresa teve testes de transmissão de energia sem uso de fios considerados como bem sucedidos. A companhia afirmou que o novo método pode ser mais sustentável que o tradicional.
Os engenheiros envolvidos no projeto pretendem montar outro protótipo funcional até outubro deste ano, bem como realizar mais testes, com duração a longo prazo em laboratórios. Conforme os resultados, a experiência seguirá a sequência de implementação.
Confira abaixo mais informações sobre o novo serviço para distribuição de eletricidade sem fios.
Energia por ondas eletromagnéticas
O procedimento do serviço de transmissão de energia sem fio consiste no uso de uma antena que age em conjunto com vários repetidores. A tenologia também utiliza outra antena de recepção capaz de converter em energia uma onda eletromagnética.
De acordo com seus desenvolvedores, a eficiência do dispositivo receptor será cerca de cem por cento, enquanto a do sistema de transmissão será aproximadamente de 70%.
Tecnologia visa beneficiar áreas de difícil acesso
Segundo Nicolas Vessio, funcionário da distribuidora de energia, a nova tecnologia pretende facilitar a chegada de energia à áreas de difícil acesso como montanhas e vilarejos. Além de também poder ser utilizada para uma entrega ininterrupta de energia.
“O processo rigoroso que estamos empreendendo visa provar que a tecnologia é segura com níveis de potência mais elevados em uma escala maior. Também ajuda a criar diretrizes de manutenção para empresas como a Powerco que usarão nossos dispositivos”, afirmou Greg Kushnir, fundador da Emrod.
Testes de segurança da tecnologia
No que diz respeito à segurança do serviço, lasers com sensores irão cortar a transmissão de energia de forma automática assim que a mesma for interrompida de algum modo. Os casos mais comuns são de pássaros ou aeronaves que entram na área do canal.
Ainda segundo comunicado, Greg relatou sobre a escolha da frequência utilizada. Segundo o fundador, ela é bem regulada e possui um histórico de uso seguro em humanos, além de ter suas diretrizes de segurança comprovadas e aceitas internacionalmente.
No teste realizado, a Emrod obteve êxito na distribuição de poucos watts, sendo a distância máxima de 30 metros. Greg também explicou ao New Atlas que a maior dificuldade do projeto é realizá-lo sem interrupções externas.