Na segunda-feira (28), a SoftBank anunciou um robô auxiliador de tarefas no setor de alimentação em razão da escassez de mão de obra no Japão. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Bear Robotics.
A iniciativa promete suprir as necessidades de restaurantes que vêm sofrendo com legislações restritivas que foram aplicadas devido à pandemia da Covid-19. Com a infecção mundial, o país teve que propor alguma solução.
O robô foi nomeado como “Servi” e vai trabalhar como um robô garçom. O sistema foi desenvolvido com câmeras tridimensionais e sensores LiDAR. Os sensores permitem que a tecnologia consiga transitar entre a cozinha e as mesas.
Robô garçom poderá trabalhar 8 a 12 horas diárias
O sistema do Servi pode ser controlado remotamente pelo tablet ou de forma manual, através da tela sensível ao toque encontrado em cada robô japonês. Segundo a Bear Robotics, desenvolvedora da tecnologia, o sistema pode trabalhar de 8 até 12 horas diárias.
O grupo Softbank, parceira da desenvolvedora Bear Robotics, anunciou que o serviço será lançado no Japão em janeiro de 2021 e custará 99.880 ienes mensais, aproximadamente R$5.336 em conversão direta.
De início pode parecer uma quantia alta, mas seria um investimento aos restaurantes japoneses. O Grupo SoftBank desenvolveu um plano de três anos com esse valor, sem impostos. A tecnologia já foi testada e aprovada em restaurantes japoneses, incluindo o conglomerado Seven & i Holdings.
Robô que auxilia em construções civis
O Japão é um país ‘idoso’, e com isso, a mão de obra está ficando cada vez mais escassa. Portanto, os desenvolvedores de TI vêm trabalhando em robôs que auxiliam em trabalhos manuais. A tecnologia já é comum no país, nas fábricas é possível encontrar o trabalho cooperativo entre máquinas e seres humanos.
Porém, a tecnologia está saindo das fábricas e entrando em outros setores, como em construções civis. Por exemplo, o mais recente robô chamado de Android HRP-5P, foi desenvolvido para trabalhar em uma obra sozinho. A máquina tem a altura de um homem de 1,82 cm e o peso de 101 kg.
Segundo um de seus desenvolvedores, Kenji Kaneko, engenheiro do Instituto Nacional de CIências e Tecnologias Industriais Avançadas (AIST), a ideia é que a máquina possa manipular as mesmas ferramentas que um homem. Por isso, a sua forma é semelhante a um humano, ou seja, bípade.