Americanet pretende levar conexão 5G a 500 municípios de São Paulo

A Americanet, operadora de telefonia e internet, anunciou que pretende levar a tecnologia 5G para 500 municípios do estado de São Paulo que possuem menos de 100 mil habitantes. A companhia telefônica disputará em um leilão das frequências 5G com outras grandes empresas.

A conexão 5G móvel é uma tecnologia que pretende chegar ao mercado com tudo, pois passou por diversos estudos e testes. No Brasil, o processo de adequação da tecnologia está em processamento, pois sua instalação depende das diretrizes das antenas regulamentada por Dilma Rouseff. 

O CEO da TIM, operadora telefônica do Brasil, ironizou recentemente o lançamento das redes 5G DDS em território nacional. Segundo ele, a quinta geração das rede móveis só chegará, de fato, depois do leilão da Agência Nacional de Telecomunicações em 2021.

Americanet pretende levar conexão 5G a 500 municípios de São Paulo
Fonte: (Reprodução/Internet)

Americanet acredita na expansão do 5G no Brasil 

Segundo o CEO da Americanet, Licoln Oliveira, o acesso 5G é uma evolução natural para os ISPs (pequenas empresas de banda larga) e a forma mais eficaz de levar a nova tecnologia aos pequenos municípios. De acordo com ele, os ISPs já trabalham na rede de última milha e que elas podem ser substituídas pela FWA (Acesso Wireless Fìsico) para o uso do 5G. 

Portanto, a infraestrutura já estaria “pronta” para receber o 5G em cidades pequenas. No próximo leilão de frequência 5G da Anatel, a participação dos ISPs é um grande motivo de disputa. De um lado, existem empresas que visam a otimização do 5G no Brasil com mais espectro. Por outro lado, existem pequenas companhias que acreditam na expansão da tecnologia.

Em uma live promovida pelo portal TeleSíntese, Licoln já tinha mostrado certa preocupação com a distribuição das cotas do 5G. O CEO ressaltou que o custos para conectar uma residência com fibra é mais alto para os provedores de internet regionais do que para as grandes companhias telefônicas. 

Leilão 5G polêmico da Anatel

Perante o argumento de Oliveira, o CEO expôs que via a venda da tecnologia para empresas grandes como uma desleal competição entre a fibra e banda larga fixa 5G. Se os ISPs entrassem no leilão, eles poderiam explorar o 5G de maneira complementar à fibra. 

Licoln ainda ressaltou que havia afirmado que as PPPs (Prestadoras de Pequeno Porte) serão capazes de implementar a quinta geração móvel no interior do país antes de grandes empresas finalizarem suas redes equivalentes nas capitais. 

O CEO da Nokia Brasil, Luiz Tosini, também pensa na mesma linha de pensamento de Oliveira. Luiz também vê com bons olhos a participação dos ISPs no leilão do 5G e afirma que essas empresas conseguiram universalizar o acesso à banda larga no Brasil.