O governo da França já obteve o apoio de 75 companhias de tecnologia para a sua proposta de taxação em negócios do setor. Por meio de assinaturas, o Facebook, Google e Microsoft são algumas das empresas que vão se acordo com a cobrança europeia.
De outro lado, gigantes como a Amazon e Apple não concordaram com a medida do presidente Emmanuel Macron, e portanto não assinaram. A proposta chama-se Tech for Good Call, e deve alterar tarifas para companhias de tecnologia.
Além da reformulação nas taxas de produções na Europa, o projeto também visa diminuir ou impedir que conteúdos como pornografia infantil, extrema violência e terrorismo sejam compartilhados.
Governo dos EUA e a proposta francesa
O governo dos EUA tiveram grande participação na formação de uma aliança pela França. Após Trump retirar o país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, em inglês), a Europa se viu na necessidade de formar um acordo unilateral, que desenrolou-se até a atual proposta.
Mesmo que algumas empresas tenham discordado da medida, de qualquer maneira é uma derrota para o governo Trump. Isto porque, o líder de Estado norte-americano sempre foi contra às indagações de Emmanuel Macron.
O relatório que foi divulgado na segunda-feira (30), ressalta que a Apple ainda negocia com o legislativo francês e por isso pode ainda assinar o documento. Já a Amazon se posiciona contra o documento, e deve permanecer inflexível.
Trump disse que pressionaria acordo unilateral
Quando Trump percebeu que haveria a possibilidade de uma aliança unilateral, o mesmo afirmou que iria pressionar as nações europeias. Contudo, a tentativa não deu certo, visto que a Europa afirmou que as companhias americanas são cobradas por impostos mínimos, de modo a deixar o mercado desigualmente competitivo.
Sob essa visão, o discurso foi acatado pelas empresas de tecnologia e foi levado adiante. Espera-se que assim que Trump deixar a presidência e Joe Biden assumir o cargo em 2021, será possível discutir novas tarifas com a maioria das nações. Até o momento, ambos governos ainda não se pronunciaram.