Estudo recente publicado por pesquisadores da Purdue University, Indiana, Estados Unidos, divulgou o desenvolvimento de um dispositivo minúsculo que permite melhor análise dos órgãos humanos.
A tecnologia sempre foi aliada da ciência e por meio de avanços, cientistas agora podem auxiliar em exames médicos antes feitos apenas por meio de colonoscopias.
O dispositivo em questão é capaz de retirar bactérias, independentemente do ponto problemático que ele se encontrar após ser ingerido corretamente pelo paciente.
Confira abaixo mais informações sobre o dispositivo capaz de examinar pacientes após ingestão.
Dispositivo visa nova forma de realizar exames
Ainda sem nome de batismo, o equipamento age se dissolvendo a partir do momento que atingir um determinado nível de acidez em um local predeterminado do trato gastrointestinal.
Após o passo, é revelado um material absorvente similar ao usado em uma fralda geriátrica, o que limpa as amostras de bactérias antes de prosseguir com a “missão”. Tal mudança é uma melhora se comparada com o método de colonoscopia mais tradicional.
“Se uma colonoscopia detecta sangue, ela não pode coletar amostras dessa área para investigar mais. Você poderia apenas amostrar bactérias da matéria fecal de uma pessoa, mas as bactérias podem variar muito em todo o trato gastrointestinal. Nossa abordagem pode ser complementar”, afirmou o engenheiro Rahim Rahimi, da universidade.
Benefícios do avanço tecnológico
A partir da criação e do desenvolvimento mais aprimorado dessa invenção, um médico poderá detectar mais precisamente um potencial de problema de saúde do paciente ao realizar um exame rotineiro. O novo dispositivo servirá como complemento para os métodos já utilizados.
É importante ressaltar que a nova invenção, até então, está em estágio de pesquisa e divulgação científica. Testes em humanos ainda não foram realizados, não há uma previsão para início.
Um dos auxílios que a tecnologia oferece à ciência está na aceleração de processos para atingir um desenvolvimento satisfatório aos humanos. Caso se consolide, a nova forma de realizar exames internos poderá substituir a colonoscopia.